Se repararmos temos sempre a tendência para culpar alguém dos nossos males. A culpa é sempre de tudo e de todos, menos nossa! Somos todos uns anjinhos inocentes! E quando não temos a quem deitar culpas, culpamos o Diabo.
A verdade, é que o pobre Diabo nem sequer existe. Ele é apenas uma forma de nós “figurarmos” o mal. Aliás o ser humano atribui uma forma e um nome a tudo o que conhece e que imagina, porque só é capaz de imaginar aquilo que vê. O Diabo é portanto uma mera representação do mal que nós não queremos ou não sabemos justificar.
Isto faz todo o sentido, a partir do momento em que Deus criou o Mundo à sua imagem (confesso que considero esta teoria um pouco utópica, no sentido em que estamos a reduzir a uma imagem, Algo que é infinitamente grande), onde o amor é o núcleo principal, logo não tinha qualquer lógica se criasse uma criatura maléfica. Assim como não faz sentido, vermos Deus como o ditador que nos comanda à distância. Deus é o amor e, o amor é liberdade. Os homens são livres e o mundo depende das suas atitudes, para se tornar mais justo.
Atenção que tudo o que estou para aqui a dizer, já foi dito por um padre e está muito bem explicado num magnífico que acabo de ler. Eu apenas acrescento o facto da mente humana funcionar à base de imagens / nomes. O conhecimento parte sempre da observação. Criamos imagens e nomes para tudo, mesmo para aquilo que não conseguimos ver nem explicar, mas sempre com base naquilo que vemos.
O Homem é minúsculo em relação à imensidão do Universo e o facto de nem sequer saber a sua origem, faz com que ele tenha necessidade de criar teorias, crenças, religiões, para se sentir mais confortável e protegido. Concluindo, vivemos na ilusão, procurando a verdade.
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