O Dia Mundial da Mulher foi ontem, mas como todos os dias devem ser de toda a gente, partilho hoje, um documentário que, em 2004, fizeram sobre mim.
“Andar a romper limites” é um episódio premiado
internacionalmente, que integra uma série documental – “Andar com as próprias
pernas” – produzida por uma parceria entre universidades de três países, Portugal,
Brasil e Peru.
Entretanto, terminei o Mestrado em 2010 e trabalho há quatorze
anos, três como Provedora do Cidadão com Deficiência e onze como Técnica
Superior de Som e Imagem, na Função Pública.
Contudo, em pleno século XXI, tal como tantos outros, continuo
e sofrer discriminação e a ver-me privada de muitos direitos básicos, só por
ser mulher e ter uma deficiência. Por isso é urgente a construção de uma
sociedade sem rótulos, onde todos sejam tratados simplesmente como SERES HUMANOS,
permitindo-lhe uma vida digna, com LIBERDADE e IGUALDADE.
Da minha parte continuarei a tentar romper limites.
Agradeço a quem me tem ajudado neste já longo em complexo caminho,
desejando a todos as maiores felicidades.
E agora, divirtam-se, com as minhas cantorias e traquinices
denunciadas no referido documentário.