A 16 de Setembro de 2014, o retalhista irlandês de vestuário – Primark – abriu a sua oitava loja em Portugal, no Norteshopping, oferendo todas as condições de acessibilidade para clientes com mobilidade reduzida.
A disposição dos artigos e a distancia entre os expositores permitem que uma cadeira de rodas circule facilmente por todo o amplo espaço comercial, dispondo ainda de duas caixas com balcão rebaixado e devidamente sinalizadas para atendimento desses clientes.
É também de realçar o facto de loja dispor de um amplo provador unissexo adaptado, exemplarmente equipado com um banco à altura do assento de uma cadeira de rodas normal, apoio lombar, barras de apoio, braços rebatíveis, cabides a baixa altura e alarme para pedir auxilio.
Para facilitar ainda mais o momento da prova, o cliente pode deixar o seu cesto das compras em segurança, num espaço reservado, à entrada dos provadores.
A Primark é um conhecido retalhista irlandês de vestuário, que compra grandes volumes de artigos, para conseguir vender a preços mais baixo do que a concorrência. Nas lojas Primark, o cliente pode encontrar artigos para bebé, criança, senhora e homem, artigos para o lar, acessórios, produtos de beleza e produtos de confeitaria a preços bastante económicos.
A falta de acessibilidade é um dos factores dissuasores da inclusão social dos cidadãos com deficiência em Portugal. Apesar de a legislação obrigar a criar condições de acessibilidades nos espaços comerciais, a grande maioria não as tem e muitos fazem as adaptações que nem sempre são as mais adequadas, apenas para obterem o alvará de abertura, mas depois utilizam-nas de forma imprópria, como é o caso de muitos provedores destinados a cidadãos com deficiência, que são utilizados como arrumos.
Na matéria das acessibilidades, a Primark é indubitavelmente um exemplo do que deve ser o comércio/sociedade inclusiva, pelas condições e dignidade com que recebe os clientes com mobilidade reduzida, colocando-os assim em pé de igualdade com os demais.
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