terça-feira, 30 de junho de 2009

O poder dos mídias

A melhor maneira de resolver as coisas, em Portugal, é recorrer aos meios de comunicação social. Expõe-se o problema e no dia seguinte está resolvido! Não é fantástico?

domingo, 28 de junho de 2009

OPEN YOUR MIND

O texto que se segue faz parte do documentário “A Normal Diferença”. Um documentário realizado por mim e pelo Richard Solal, em 2005/06 e, que resultou de um encontro de pessoas normais que aceitaram passar um dia na pele de um deficiente motor.

“A magia do mundo está na diversidade das paisagens, dos animais e das pessoas.
Tudo é diferente, por mais semelhante que pareça…
Todos temos características próprias e, por isso somos diferentes uns dos outros, sendo umas mais evidentes do que outras…
Diferenças, a que os ditos “normais” chamam anormalidades, incapacidades, inferioridades, esquecendo-se de que estas também fazem parte da natureza que os rodeia. Esta é a maior incapacidade dos “normais” – a de respeitar a diferença. Julgam apenas pela a aparência, respondendo aos pedidos/direitos dos “diferentes”, com um cruel e egoísta “NÃO”!
Nós, os ditos “diferentes” somos capazes de superar as dificuldades, à nossa maneira. Por isso vocês também têm que ser capazes de, pelo menos, TENTAR superar a vossa, que muitas vezes é bem maior do que as dos “diferentes”.
Todos pertencemos ao mesmo mundo e temos os mesmos direitos: ao amor, à amizade, à OPORTUNIDADE… à VIDA!
Assim como temos todos o mesmo dever de contribuir para um mundo mais unido e humano.
Evoluam, não julguem pela a aparência… OPEN YOUR MIND!”

Rita C. M. Silva, 2006

sábado, 27 de junho de 2009

Quero...

Quero ser tão importante, quanto tu és para mim.
Quero sorrir e ajudar, quanto o teu sorriso me ajuda.
Quero fazer alguém feliz, quanto tu me fazes a mim.
Quero amar a vida, quanto tu me fazes sentir amada.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Fazer


Uma pintura é sempre uma pintura, boa ou má e, o facto de ser feita com a cabeça, com o pé, com a mão... é apenas uma curiosidade.

O importante é fazer bem feito, independentemente de forma como se faz.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dia de S.João (do Capuchinho Vermelho)

Depois da noite de festa
Só apetece fazer a sesta
Com coisas boas na cesta
Lá vou eu para a floresta

terça-feira, 23 de junho de 2009

Noite de S. João

S. João, S. Joãzinho
Toma lá um balãozinho
Enquanto asso um cabritinho
Para o nosso jantarinho

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Mundo de Lego

Se Deus fosse tal como O pintamos, o mundo seria feito de legos, sendo facilmente destruído, mal Ele se fartesse de brincar.

domingo, 21 de junho de 2009

Metamorfose da Vida

Nada volta a ser como era, depois de um dado acontecimento, por mais insignificante que este seja.

sábado, 20 de junho de 2009

Salada de Emoções

A música é uma sequência de sons, que nos entra harmoniosamente pelos ouvidos, enchendo-nos a alma com uma verdadeira salada de emoções.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dia D

Não sei que diga, nem sei que faça. Por isso, não digo, nem faço nada!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Refúgio do Espírito


"Por vezes, com o desespero, a dor, a tristeza, a confusão da vida, o espírito parece-nos totalmente negro… mas algures bem lá no fundo, existe um espaço onde ele se refugia, encontrando a paz e a esperança. No entanto, há sempre um cavalo que passa, cuja cor negra chama-nos de novo à realidade."

Rita Silva
Novembro de 2005

Hoje, em vez de estar a trabalhar no calor abafado do meu quarto, com os constantes ruídos da cidade, bem que batia uma soneca, à sombra dum chorão, junto ao do rio, a ouvir os passarinhos a cantar. Como não posso, vou ouvindo a música do meu simpático amigo Rui Veloso, que me ajuda passar o tempo com boa-disposição.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Um Momento Mágico em Piccadilly Circus

Na minha viagem de finalistas de 9º ano, em 2000, foi a Londres. Já de si, a viagem foi absolutamente mágica. Para um adolescente, viajar sozinho com os colegas e professores, é simplesmente uma sensação de liberdade incrível! Para além disso havia uma amizade e uma camaradagem entre todos nós, como hoje é raríssimo encontrar.
No entanto, houve um momento, de um ou dois minutos, que me marcou para toda a vida.
Passou-se à noite, em Piccadilly Circus. Estava no meio duma imensa multidão, à espera duns colegas que tinham ido comprar gelados ao McDonald, quando, de repente, sou abordada por um rapaz negro. Enquanto que os meus colegas, a minha mãe e os professores se agarraram às carteiras, assustados, eu mantive-me inexplicavelmente tranquila.
O rapaz falou comigo com toda a meiguice, beijou-me a mão e pediu-me para me beijar na face. Não me lembro do rosto, da voz, nem tão pouco percebi o que ele me disse… Apenas respondi a tudo o que ele me pediu, como se estivesse hipnotizada… Naqueles curtos minutos, tudo o que estava a minha volta desapareceu, só ouvia a voz do rapaz, as suas palavras imperceptíveis que soavam como a mais bela das melodias… A ternura dos seus beijos ficou marcada por muito, muito tempo… ficará marcada para sempre no meu rosto, na minha mão, na minha memória… Num ápice, tal como apareceu, o rapaz desapareceu no meio da multidão, deixando-me imersa no mais profundo sentimento de paz…
Foi tudo tão rápido, tão mágico, que ainda hoje me pergunto: Será que ele era um anjo?

terça-feira, 16 de junho de 2009

O Início e o Fim

O início de alguma coisa é sempre o fim de outra e vice-versa. Afinal, a vida é um círculo, onde o princípio e o fim se fundem num único e complexo mistério.

domingo, 14 de junho de 2009

Violência na Arte

A arte por si própria não é violenta, excepto quando recorre à violência como meio de expressão ou se tem a intenção de violentar ou de incentivar o espectador para a violência. A arte teoriza/interpreta a realidade e ao fazê-lo, reproduz apenas uma imagem fictícia da realidade.
Matar um cão à fome é uma realidade e não uma representação, logo não é, de forma alguma, arte. Por isso, chamar arte a esse tipo de acto ilegal e de extrema violência contra a vida, é também um gravíssimo atentado contra à verdadeira essência do fenómeno artístico! Mais grave é compactuar e aplaudir este tipo de imbecilidade!
É muito importante estabelecer a fronteira entre realidade e representação, caso contrário mergulharemos no mais terrível e absoluto dos caos.

sábado, 13 de junho de 2009

Ponto Negro

Sobre o mais puro dos brancos, há sempre um ponto negro.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Primeiro dia de férias

Hoje é o meu primeiro dia de férias. Satisfeita e aliviada, depois da corrida contra o tempo para conseguir acabar todos os trabalhos e entregá-los na secretaria (com apenas um funcionário) da universidade, deixo-me ficar na cama até tarde. Deitada, já sem sono e com pequeno-almoço tomado, ponho-me a magicar o que posso fazer durante este tempo livre. Planos não faltam, mas ao mesmo tempo tenho uma enorme preguiça de sair da cama, sem me apetecer estar nela. Ligo a televisão, mas a programação é de fugir! Mais vale levantar-me e começar a inventar projectos em que eu possa expandir a minha criatividade. Escrever a minha mensagem diária no blogue, dar uma limpeza ao PC, terminar uma pintura, fazer esboços para outras... Não me falta que fazer, só preciso é de combater a inércia.
Bom, a mensagem de hoje já está, vamos ao resto!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Liberdade no limite

Há tempos falava-mos do facto do homem ter necessidade de dar nomes e formas ao que vê e ao que não vê. E isso não é mais do que uma tentativa de estabelecer limites face à imensidão do universo desconhecido. É forma que o Homem tem de se sentir livre.
O texto que se segue fala do paradoxo entre limite e liberdade.

EXISTIR OU NÃO EXISTIR

Há quem diga que a felicidade não existe.
Outros dizem que está na liberdade, no amor, no dinheiro, na fama…
Cada um tem a sua teoria, a sua filosofia de vida.
Nada é certo neste mundo, tudo é relativo.
O círculo não tem início nem fim.
Tudo o que existe é infinito como um círculo.
Não sabemos o que é aquilo a que chamamos vida, morte, associado ao início e ao fim.
Julgamos que sabemos.
No entanto não passam de palavras inventadas, para nomear coisas que não sabemos que existem.
Queremos ser livres, mas a ideia de infinito assusta-nos brutalmente!
Criamos limites constantemente, para encontrarmos a liberdade.
O que é a liberdade? Onde começa? Onde acaba?
De novo os limites… Porquê que pensamos sempre neles? Porquê que investimos sempre num caminho que não nos leva onde queremos?
Somos limitados, porque fazemos questões de nos limitar.
Insistimos em dar nome a tudo o que vemos, ao que não vemos ou ao que julgamos ver.
Será que existe alguma coisa?
Será que existimos?
Não seremos seres imaginários?
Será que tudo não passa de interminável sonho?
Será o sonho a chave da liberdade e felicidade absoluta?...

Rita Silva
09/03/2007

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Pessoas Pinturas

O seguinte texto fala daquilo que eu tenho dito, neste blogue, acerca do carácter das pessoas. É um texto que escrevi já há algum tempo, mas que resume esta questão da falsidade de certas pessoas.

Acordo.
As pessoas são pinturas que elas próprias pintam.
Fazem-se de muito prestáveis, sempre preocupadas com o próximo, cheias de palavras lindas, sorrisos e abraços…
“Podes contar comigo sempre, sou teu amigo.” Amigo? Claro, amigo de toda a gente!
Convêm agradar a todos ou à maioria. Assim, tens o lugar garantido na rádio, na TV, nas galerias… ou as eleições ganhas, ou o filme patrocinado, ou desconto no arranjo do carro… Por isso, pintam sobre a tela já pintada.
Volto-me na cama
Aproximamo-nos delas. Vemos-lhe os defeitos disfarçados por várias pinceladas impressionistas que nos encantaram. Assustam-se. Fogem. Desaparecem dias, meses…anos.
Quando menos esperamos, quando menos precisamos… quando começamos a tentar esquecê-las, quando a tinta desbota, elas reaparecem. Reaparecem deitando culpa à luz, à humidade… Dão como desculpa o trabalho, a falta de tempo, um familiar doente, a perda do nosso contacto.
“Podes contar comigo sempre se eu precisar, sou teu amigo.”
Pedem-nos, imploram-nos para restaurar a pintura. Aceitámos, damos-lhes outra oportunidade… Afinal, és “meu amigo”.
Passa-se horas nos laboratórios a tentar restaurar algo. Algo que uma radiografia revela ser falso.
Por mais tentativas que se faça, sabe-se que mais dia, menos dia, a tinta torna a desbotar-se.
Saímos de laboratório e anunciamos que detectamos x quadros falsos durante o restauro. Falsos.
Uns entram desesperados pelo laboratório dentro. Agarram-se às suas pinturas.
“Não, não se pode difamar assim uma pessoa!”
Não vou dizer nada… porque afinal dizes-te “meu amigo”.
Outros esperam tranquilos.
Não vou dizer nada…
Só lamento o tempo que gastei a restaurar o que se vai desbotar novamente, porque é falso. Falso.
Ou nem isso lamento.
Volto-me outra vez.
Sinto desprezo por aquelas pinturas…
Não, nem isso sinto.
Simplesmente esqueço-as, não existem, nunca existiram…
Ou existem, só que eu já não tenho laboratório, nem pinturas para restaurar.
Adormeço.

Rita Silva
02/09/2005

terça-feira, 9 de junho de 2009

Corrida contra o tempo

O tempo passa depressa e nós corremos contra ele, tentando vencer o invencível.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cama

A melhor amiga de quem está cansado é… a cama!

domingo, 7 de junho de 2009

Cadeiras de eléctricas sem bateria!

Sabiam que as cadeiras de rodas ELÉCTRICAS são vendidas sem baterias? As baterias são consideradas acessório e, por isso são pagas à parte. Não, não é anedota, é a mais pura e ridícula das verdades.
Ora, comprar uma cadeira eléctrica sem bateria, é como comprar um carro sem motor, não?

sábado, 6 de junho de 2009

Síntese

É mais difícil explicar uma ideia em poucas palavras, do que em muitas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Verdade e Mentira

Mais vale uma verdade dura, do que uma mentira longa.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A vida como um argumento

A vida é como um argumento. Tudo o que acontece tem um sentido, mesmo que, em certos momentos, nos pareça absurdo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Um Grande Amigo Pequenino

Andava eu a passear na romaria do Senhor de Matosinhos, quando de repente, um lindo pretinho do Senegal, com cerca de 3 anos, se agarra à minha cadeira de rodas. Muito irritado, o pequenino puxa por mim, querendo que eu saia da cadeira a todo o custo. Mas, quando percebeu (mesmo sem saber português) que eu não podia sair, resolveu ajudar a empurrar a cadeira! E se o deixasse, até vinha comigo para casa! Foi tão bonito, que as pessoas até paravam deliciadas, para ver aquele menino adorável, vestido a rigor, a ajudar a empurrar a minha cadeira de rodas.

Há cena mais maravilhosa do que esta?
Eu nunca me vou esquecer da imagem tão doce deste meu amiguinho.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Arte de Viver

Enquanto artistas, numa primeira fase, criamos pelo mero prazer de criar e de expressar aquilo que nos vai na alma.
A maior recompensa que se pode ter daquilo que fazemos por prazer, é exactamente o prazer de o fazer. O facto dos outros usufruírem do que nos deu prazer fazer é apenas um complemento, que nos deixa ainda mais satisfeitos, independentemente das críticas. E isso é valido para qualquer outras circunstâncias da vida, porque ela também é uma arte e muito complexa...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mandões

Os mandões são aqueles que têm a mania que mandam em tudo e em todos, mas quando têm que fazer qualquer coisa, não são capazes de fazer nada.