sábado, 9 de março de 2024

“Andar a romper limites” - documentário

 


O Dia Mundial da Mulher foi ontem, mas como todos os dias devem ser de toda a gente, partilho hoje, um documentário que, em 2004, fizeram sobre mim.

“Andar a romper limites” é um episódio premiado internacionalmente, que integra uma série documental – “Andar com as próprias pernas” – produzida por uma parceria entre universidades de três países, Portugal, Brasil e Peru.

Entretanto, terminei o Mestrado em 2010 e trabalho há quatorze anos, três como Provedora do Cidadão com Deficiência e onze como Técnica Superior de Som e Imagem, na Função Pública.

Contudo, em pleno século XXI, tal como tantos outros, continuo e sofrer discriminação e a ver-me privada de muitos direitos básicos, só por ser mulher e ter uma deficiência. Por isso é urgente a construção de uma sociedade sem rótulos, onde todos sejam tratados simplesmente como SERES HUMANOS, permitindo-lhe uma vida digna, com LIBERDADE e IGUALDADE.

Da minha parte continuarei a tentar romper limites.

Agradeço a quem me tem ajudado neste já longo em complexo caminho, desejando a todos as maiores felicidades.

E agora, divirtam-se, com as minhas cantorias e traquinices denunciadas no referido documentário.  

http://lugardoreal.com/video/andar-a-romper-limites-rita

domingo, 28 de janeiro de 2024

Um crocodilo na praia de Matosinhos

João Carlos é o autor da magnífica escultura de areia feita no areal da praia do Titã, em Matosinhos. 

Trata-se de um crocodilo com cerca de quatro metros, olhos feitos com limões, dentes de concha, garras de mexilhão e o sombreado é feito com carvão natural. 

Extremamente realista, o crocodilo deslumbrou os passeantes, que usufruíam do bom tempo de domingo, na marginal de Matosinhos, chegando inclusivamente quem o confundisse com um animal verdadeiro.  

Segundo o escultor, a efémera obra em areia, demorou cerca de dois dias a ser concluída. Mencionou também que areia fina do areal de Matosinhos apresenta as características ideais para esse tipo de construção. 

João Carlos não tem resistência fixa, vai percorrendo os areais e, tal como os artistas de rua, vai vivendo das gratificações de quem para a apreciar a sua obra. 

Um talento nato que merece ser aplaudido, apoiado e aproveitado, sobretudo pelas autarquias, uma vez que se trata de um excelente exemplo de arte ecológica, e uma bela atração turística, sobretudo ao fim de semana e na altura do verão.  


Rita Micaelo Silva, 28/01/2024

Fotografias de João Carlos e Rita Micaelo