quarta-feira, 29 de abril de 2009

Amor cobrado

Ontem comecei a ler um livro de um amigo meu e o que ele diz é bem verdade. O acto de dar é um acto de amor. Isto significa que dar, não é estar à espera de receber algo em troca. No entanto, a maioria das pessoas dão, ajudam os outros, com o objectivo de receber em troca. Dão para ficarem bem na fotografia, para terem um lugar no Paraíso, para terem votos, etc… Deste modo a vida e os sentimentos são mero negócio e a caridade é uma óptima fonte de rendimento.
É uma mentalidade parva, mas que infelizmente se está a desenvolver com notável rapidez.
Fico furiosa quando ouço disparates do género: “Deixei a minha vida por tua causa!”, “Carreguei um filho nove meses, amamentei-o, dei-lhe tudo de bom e ele não retribui minimamente!”, “Ajudei-o e oh…nada!” etc. Desculpem, mas amor cobrado não é amor! A mulher que cobra o amor ao marido, a mãe ou pai que cobra ao filho, e por aí fora, não são seres humanos, mas sim cobradores egoístas!
Quando se dá, estamos a contribuir para um mundo mais justo. E se pensarmos bem, esse mundo é o nosso único lar, se não cuidarmos dele, teremos que viver no caos absoluto. Não me parece muito agradável, sair à rua e tropeçar no lixo, ver miseráveis por todo o lado, ser assaltado ou levar um tiro...
O mundo é de todos, por isso todos têm as mesmas responsabilidades sobre ele. Temos que o amar e cuidar dele! Porque o bem do mundo, é o nosso bem, é a nossa vida!

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